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Internação Involuntária. Descubra aqui quando é o momento certo!

Internação Involuntária. Descubra aqui quando é o momento certo!

 

Engana-se quem pensa que a dependência química é um desafio apenas para o usuário. Esse vício deixa todo o núcleo familiar co-dependente, e tem o potencial de devastar toda a relação e harmonia familiar. Para amenizar os danos, muito se ouve sobre a Internação involuntária, mas será que funciona?

A verdade é que ajudar o dependente a reconhecer a doença e a necessidade de um tratamento é indispensável para frear as graves consequências que o vício traz, como perda de emprego, afastamento de amigos e falta de interesse na vida social.

Quer aprender a identificar os sinais de que um parente que você ama está usando drogas, e descobrir qual é o melhor momento para internar um dependente químico? Vamos abordar essa questão no artigo de hoje. Confira.

O que é a dependência química e por que pode ser necessário uma internação involuntária?


O problema com drogas atinge pessoas das mais variadas faixas etárias e classes sociais, e infelizmente, é uma realidade de milhares indivíduos no país.

Basicamente, a dependência é uma relação corrompida entre o indivíduo e sua maneira de consumir uma substancia psicoativa. O uso constante de determinada substancia pode levar à perda do controle sobre o uso, causando síndrome de abstinência quando o consumo é reduzido ou interrompido, e essa situação é chamada de dependência química.

Ela afeta o usuário com o passar do tempo, o que a determina como doença crônica, pode ser psíquica e/ou física. O dependente químico é impulsionado a uma eterna busca pelo prazer momentâneo que a droga traz, o que modifica todos os vínculos que o ele possui, seja familiar, social ou profissional.

São características comportamentais próprias observadas em pessoas que sofrem com dependência química:

  • manipulação;
  • obsessão;
  • ansiedade;
  • auto piedade;
  • comportamentos antissociais;
  • paranoia.

A partir do momento em que o usuário deixa de usar apenas por diversão e passa a querer aquilo com maior frequência, ele se torna capaz de qualquer loucura só para não sentir o desprazer que a ausência da droga traz, e nessa situação, a pessoa passa a ser reconhecido como um dependente químico.

É por esse motivo que a dependência química afeta direta e indiretamente toda a família, pois, o usuário já não mede as consequências de seus atos e pensa somente em consumir a substancia que supre seu vício.

Por isso, um dos maiores erros cometidos é de não considerar a dependência como uma doença, e em muitos casos, por medo, preconceito ou até acomodação, as famílias demoram a tomar atitudes sérias em relação a esse problema.

Sendo assim, se você suspeita de algum ente querido que esteja usando essas substâncias, aprenda agora a identificar os sinais e encontrar maneiras eficientes para ajudá-lo. Portanto, confira as informações abaixo!

Como identificar os sinais de alerta antes da internação involuntária

Caso a família suspeite que um de seus integrantes esteja caindo nas armadilhas da dependência química, alguns sinais de alerta merecem atenção.

Sendo assim, os parentes mais próximos serão capazes de averiguar como a droga está afetando a rotina e a saúde mental de seu familiar. Portanto, alguns fatores podem demonstrar que a situação já está em um nível mais sério. Como:

1. Falta de comprometimento com antigas atividades

O usuário de drogas perde o interesse por atividades que antes lhe eram prazeroso, como o emprego e os estudos. Portanto, não existe mais dedicação, atenção ou comprometimento para nada que não seja o momento de usar a substância.

2. Alteração no relacionamento familiar

É comum que os usuários deixam de interagir com a família, não sentam mais a mesa para as refeições, nem comparecem nas festas familiares.

Desse modo, as relações em casa são afetadas ativamente, pois o usuário de drogas apresenta surtos de agressividade e paranoia constantemente.

3. Perda da vida social antes da internação involuntária

A rotina se resume em atividades que facilitam a busca e o acesso à droga. Dessa forma, compromissos e atividades sociais em que dificulte o uso do químico são veementemente evitados pelo indivíduo.

4. Qualquer motivo é desculpa para usar droga

A pessoa já não possui mais o mesmo nível de atenção, raciocínio e sente dificuldade em resolver os problemas comuns do dia a dia. Por isso, tudo vira uma desculpa para o uso indiscriminado da droga.

5. Não existe mais controle financeiro

internação involuntária

O dependente químico geralmente alega estar com uma crise financeira ou com problemas no trabalho, isso ocorre, pois, com o constante gasto com drogas, ele perde o controle financeiro, e passa a inventar sempre desculpas para os seus gastos desenfreados.

6. Manipulação e pequenos furtos dentro de casa são comuns antes da internação involuntária

Para enganar a família e disfarçar o uso, o dependente passa a ser desonesto.

Portanto, passa a roubar pequenos objetos da casa, como roupas e peças pessoais são atitudes corriqueiras para um dependente, é um sinal de que roubos maiores existirão.

Vencendo medos, preconceitos e acomodações.

Caso o seu ente querido esteja demonstrando um ou mais dos sinais citados acima, provavelmente ele está precisando de auxílio profissional.

Entretanto, muitas famílias tornam-se resistentes a tomar uma atitude mais agressiva com relação ao quadro, por medo das grandes mudanças e responsabilidades que essa doença acarreta.

Nesse caso, é comum que a família do dependente despeje suas frustrações no doente e exijam dele coisas que simplesmente ele não consegue cumprir, piorando ainda mais o seu quadro.

Portanto, ao contrário do que muita gente pensa, é nesse momento que a família deve formar uma base compreensiva e acolhedora para o dependente químico e, junto dele, deve tentar seguir um caminho positivo, em que o bem-estar do doente é realmente levado em conta.



Método de tratamento

O método de tratamento de uma clínica de recuperação é baseado em uma abordagem multidisciplinar que busca tratar não apenas os sintomas do vício, mas também as causas subjacentes que levaram à dependência. O processo começa com uma avaliação inicial completa, conduzida por uma equipe composta por médicos, psicólogos, terapeutas e assistentes sociais. Essa etapa é essencial para identificar o histórico de uso de substâncias, condições de saúde mental associadas e fatores sociais e familiares que possam influenciar o quadro do paciente. Com essas informações, é elaborado um plano de tratamento personalizado, ajustado às necessidades específicas de cada indivíduo.

A primeira etapa prática do tratamento é a desintoxicação, que consiste na eliminação gradual e supervisionada da substância do organismo. Essa fase é conduzida sob cuidados médicos para minimizar os sintomas de abstinência, que podem incluir desde desconforto físico até alterações emocionais, como ansiedade ou irritabilidade. Durante esse período, algumas clínicas complementam o tratamento com terapias alternativas, como massagens, yoga e técnicas de relaxamento, para promover bem-estar físico e mental. O objetivo é criar uma base sólida para que o paciente possa avançar para as próximas etapas do processo de recuperação.

Após a desintoxicação, o foco se volta para a reabilitação psicossocial, uma fase essencial para ajudar o paciente a compreender os fatores emocionais e comportamentais que sustentam o vício. São realizadas terapias individuais, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que auxilia na identificação de pensamentos e comportamentos destrutivos, e sessões de terapia em grupo, que promovem o compartilhamento de experiências e o fortalecimento de uma rede de apoio. Além disso, a clínica pode oferecer atividades terapêuticas e educativas que estimulam o autoconhecimento, a inteligência emocional e o desenvolvimento de habilidades práticas para enfrentar situações de risco e prevenir recaídas.

O último estágio do método é voltado para a reintegração social do paciente, com o objetivo de ajudá-lo a reconstruir uma vida equilibrada e produtiva. As clínicas de recuperação frequentemente oferecem programas de suporte contínuo, incluindo acompanhamento psicológico, consultas periódicas e acesso a grupos de apoio, para garantir que o paciente se sinta amparado após o término do tratamento. Essa fase é crucial para consolidar os avanços conquistados e preparar o indivíduo para lidar com os desafios cotidianos de forma saudável e sem recorrer às substâncias. Assim, o método de tratamento não se limita à abstinência, mas busca promover uma transformação completa na vida do paciente.

 

Sobre o Auxílio-doença

 

O auxílio-doença é um benefício previdenciário concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a trabalhadores que ficam temporariamente incapazes de exercer suas atividades profissionais devido a problemas de saúde. No caso dos dependentes químicos, o benefício pode ser solicitado quando a pessoa está incapacitada de trabalhar em decorrência da dependência química ou de complicações associadas, como transtornos psiquiátricos, doenças físicas ou a necessidade de internação para tratamento. A concessão está vinculada à comprovação da incapacidade laboral por meio de perícia médica realizada pelo INSS.

Para ter direito ao auxílio-doença, o dependente químico precisa cumprir alguns requisitos. É necessário estar inscrito no INSS e ter cumprido a carência mínima de 12 contribuições mensais, salvo situações específicas, como doenças graves ou acidentes de trabalho, que dispensam essa exigência. Além disso, o solicitante deve apresentar um laudo médico detalhado, comprovando a incapacidade temporária para o trabalho e a necessidade de afastamento. O acompanhamento médico contínuo ou o registro de internação em clínica de reabilitação também podem reforçar a solicitação.

O objetivo do auxílio-doença é proporcionar segurança financeira ao segurado durante o período de afastamento do trabalho, permitindo que ele se concentre na recuperação. No caso dos dependentes químicos, isso é ainda mais relevante, pois a dependência química é uma condição que demanda atenção especializada e pode causar impacto significativo na vida profissional, pessoal e social. O benefício contribui para garantir que o segurado tenha recursos básicos para sustentar sua recuperação, reduzindo o risco de agravamento do quadro clínico.

Contudo, é importante ressaltar que o benefício é temporário e sujeito a revisões periódicas por parte do INSS. Durante o período de recebimento, o segurado pode ser chamado para novas perícias, com o objetivo de avaliar sua condição de saúde e verificar se a incapacidade persiste. Assim que a recuperação ou melhora que permita o retorno ao trabalho for constatada, o auxílio-doença será encerrado. Esse mecanismo reforça o caráter transitório do benefício e a necessidade de um tratamento eficaz para garantir a reintegração do dependente químico à vida profissional.


Saiba quais são os benefícios da internação involuntária


A internação involuntária em uma clínica de reabilitação é um tema complexo. Aqui estão alguns benefícios que alguns podem argumentar em favor desse tipo de intervenção:

1. Intervenção em casos de emergência: Em situações onde um indivíduo está em grave risco devido ao abuso de substâncias ou comportamentos autodestrutivos, a internação involuntária pode ser a única maneira de fornecer ajuda imediata e evitar danos maiores.

2. Quebra do ciclo de dependência: Para algumas pessoas, a internação involuntária pode ser um ponto de partida necessário para interromper o ciclo de abuso de substâncias ou comportamentos viciantes. Ao remover temporariamente a pessoa do ambiente em que a dependência se desenvolveu, ela pode ter a oportunidade de iniciar um processo de recuperação.

3. Supervisão e cuidados profissionais 24 horas por dia: Em uma clínica de reabilitação, os pacientes têm acesso a uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde que podem oferecer cuidados intensivos, incluindo monitoramento médico, apoio psicológico e terapias especializadas. Isso pode ser particularmente benéfico para pessoas que estão em situações de alto risco.

4. Acesso a tratamentos especializados: As clínicas de reabilitação geralmente oferecem uma variedade de tratamentos e terapias que podem não estar disponíveis para pessoas que não estão internadas. Isso pode incluir programas de desintoxicação supervisionados, terapia individual e em grupo, terapias alternativas e educação sobre dependência e saúde mental.

5. Ambiente estruturado e de suporte: A internação involuntária em uma clínica de reabilitação oferece um ambiente estruturado e de suporte, onde os pacientes podem se concentrar exclusivamente em sua recuperação, sem as distrações e tentações do mundo exterior.

É importante notar, no entanto, que a internação involuntária também levanta preocupações éticas e de direitos humanos, e deve ser realizada apenas em casos de extrema necessidade, com o devido acompanhamento jurídico e respeito aos direitos individuais do paciente. Além disso, a eficácia desse tipo de intervenção pode variar dependendo das circunstâncias individuais de cada caso.


Tomando o passo definitivo: A internação involuntária

A família preocupada com a saúde de seu ente querido e esperançosa quanto ao tratamento, deve buscar serviços e profissionais que irão ajudar o dependente químico.

Em casos mais graves, a internação involuntária, ou seja, aquela em que o dependente é internado contra sua vontade pode ser a única solução viável para esse terrível quadro.

Desse modo, esse tipo de internação é previsto por lei e pode ser uma opção extremamente benéfica para o doente que se encontra além de suas capacidades mentais normais.

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As Clínicas de reabilitação para dependentes químicos são equipadas com instalações que irão dar conforto, segurança e acolhimento ao doente, além de contarem com profissionais de várias áreas — psiquiatras, psicólogos, terapeutas, enfermeiros, entre outros — que irão, juntamente, liderar várias técnicas de estabilização da doença, que embora lentas, são altamente eficazes até para os quadros mais graves de dependência química, trazendo tranquilidade e confiança à família do doente.

Internação involuntária: Não é o que você pensa

Se você acredita que essa alternativa é desumana, agressiva e abusiva, está muito enganado. Essa pode ser a única opção para salvar uma pessoa amada, e é prevista pela Lei Federal 10.2016, de seis de abril de 2012 – lei que garante os direitos de que um dependente químico seja internado contra a vontade.

Porém, ao contrário da internação voluntária e compulsória, no caso das internações involuntárias, o dependente químico não enxerga a necessidade de um tratamento adequado para o seu vício. Mas sua família acredita ser a única solução.

Por isso, os familiares que possuem ligação consanguínea com o usuário, podem acionar esse tipo de internação, e assinar uma autorização para que aconteça.

Sendo assim, após a assinatura, um médico especialista examinará o dependente e emitirá um laudo comprovando a necessidade de uma internação involuntária para o caso. No geral, esse pedido é encaminhado para uma clínica particular ou uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

A internação involuntária: um olhar abrangente.

A internação involuntária é um tema complexo dentro do campo da saúde mental. Trata-se de um processo no qual um indivíduo é hospitalizado sem o seu consentimento, geralmente devido a uma avaliação médica que indica a necessidade de tratamento psiquiátrico urgente. 

Um dos principais argumentos a favor da internação involuntária é a proteção da vida e da segurança do paciente e daqueles ao seu redor. Em certas situações, indivíduos com doenças mentais graves podem apresentar comportamentos autodestrutivos ou serem uma ameaça para outras pessoas. Nessas circunstâncias, a internação involuntária pode ser vista como uma intervenção necessária para garantir a segurança e fornecer o tratamento adequado.

A internação involuntária deve ser uma medida de último recurso, aplicada somente quando todas as outras opções menos restritivas foram esgotadas. Além disso, é crucial que haja critérios claros e rigorosos para a realização desse tipo de internação, a fim de evitar abusos e proteger os direitos dos pacientes.

Outro ponto de debate relacionado à internação involuntária é a sua eficácia no tratamento das doenças mentais. Enquanto alguns defendem que a intervenção forçada pode ser benéfica para indivíduos que não têm consciência da gravidade de sua condição, outros argumentam que a abordagem pode causar traumas adicionais e piorar a saúde mental do paciente se a clínica não oferecer profissionais qualificados ao tratamento.

Para que a internação involuntária seja realmente eficaz, é fundamental que seja acompanhada de um tratamento adequado e de qualidade. Isso implica na disponibilidade de profissionais de saúde mental treinados, instalações apropriadas e abordagens terapêuticas baseadas em evidências. Além disso, é essencial que o tratamento seja individualizado, respeitando as necessidades específicas de cada paciente, e que existam mecanismos de revisão regular para avaliar a progressão e a necessidade contínua de internação.

É importante que a família saiba que existe leis claras e bem definidas que regulem esse tipo de internação, especificando os critérios para sua realização, a duração máxima permitida e os direitos dos pacientes durante o período de internação. Além disso, é fundamental que haja supervisão do familiar mensalmente e que a mesma receba prestação de contas para evitar abusos e garantir a proteção dos direitos humanos.

 

Plano de Prevenção à Recaída para Dependência Química

A dependência química é uma condição crônica que requer cuidados contínuos para que o indivíduo consiga manter a abstinência e retomar uma vida saudável. Um dos componentes mais importantes no processo de recuperação é o plano de prevenção à recaída. Esse plano consiste em estratégias personalizadas que ajudam o indivíduo a reconhecer e enfrentar situações de risco, fortalecendo sua resiliência contra recaídas.

A seguir, exploramos como funciona um plano de prevenção à recaída voltado para dependência química.


1. Identificação de Gatilhos

O primeiro passo no plano de prevenção à recaída é reconhecer os gatilhos que podem levar ao uso de substâncias. Esses gatilhos podem ser classificados em três categorias principais:

  • Emocionais: Ansiedade, depressão, raiva, solidão ou sensação de incapacidade.
  • Sociais: Presença de pessoas associadas ao uso, festas ou eventos onde há consumo de substâncias.
  • Ambientes: Lugares onde o indivíduo consumia drogas ou situações que o lembram do uso.

A conscientização desses gatilhos permite que o indivíduo antecipe situações de risco e esteja preparado para lidar com elas de maneira saudável.


2. Desenvolvimento de Estratégias de Enfrentamento

As estratégias de enfrentamento são ferramentas práticas para lidar com os gatilhos e reduzir o risco de recaída. Entre as mais utilizadas estão:

  • Técnicas de autocontrole emocional: Uso de práticas como meditação, respiração profunda ou mindfulness para gerenciar emoções difíceis sem recorrer às substâncias.
  • Reestruturação cognitiva: Identificação e substituição de pensamentos automáticos negativos, como "eu não consigo viver sem isso", por pensamentos positivos e construtivos.
  • Planejamento de fuga: Estratégias para sair rapidamente de situações que apresentem risco iminente, como uma festa onde há consumo de drogas.
  • Atividades substitutivas: Envolver-se em hobbies, prática de esportes, artes ou trabalho voluntário para ocupar o tempo e reduzir a tentação.

3. Reforço de Redes de Apoio

Ter uma rede de apoio sólida é crucial para prevenir recaídas. No plano, o indivíduo é incentivado a:

  • Fortalecer laços familiares e amizades saudáveis: Contar com pessoas que possam oferecer suporte emocional e encorajamento.
  • Participar de grupos de apoio: Organizações como Narcóticos Anônimos (NA) proporcionam um espaço seguro para compartilhar experiências e ouvir relatos de outras pessoas em recuperação.
  • Manter contato com profissionais de saúde: Psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais ajudam a monitorar o progresso e a oferecer suporte especializado.

4. Educação e Autoconhecimento

O conhecimento sobre a dependência química é essencial para a recuperação. O plano inclui:

  • Educação sobre o ciclo da recaída: Ensinar o indivíduo a reconhecer sinais precoces de recaída, como mudanças no comportamento, pensamentos obsessivos ou aumento do estresse.
  • Autoconhecimento: Identificar padrões de comportamento que contribuíram para o uso de substâncias no passado e criar formas de evitá-los.

5. Preparação para Situações de Risco

Algumas situações podem ser inevitáveis, como festas familiares ou reuniões sociais. Para esses momentos, o plano inclui:

  • Estratégias de recusa assertiva: Ensinar o indivíduo a dizer "não" de forma educada e firme.
  • Companhia de pessoas de confiança: Levar um amigo ou familiar que possa oferecer suporte durante o evento.
  • Planejamento antecipado: Definir limites claros sobre o que fazer se a situação se tornar desconfortável.

6. Estabelecimento de Hábitos Saudáveis

Uma vida equilibrada reduz significativamente os riscos de recaída. O plano incentiva:

  • Atividade física regular: Exercícios ajudam a reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar a autoestima.
  • Alimentação balanceada: Uma dieta nutritiva promove o bem-estar físico e mental.
  • Rotina de sono adequada: Dormir bem é essencial para manter o equilíbrio emocional.

7. Planejamento para Casos de Recaída

Embora o objetivo principal seja evitar recaídas, o plano reconhece que elas podem ocorrer. Por isso, é fundamental ter um plano de ação caso isso aconteça:

  • Reconhecer a recaída como parte do processo: Em vez de encarar a recaída como um fracasso, é importante usá-la como uma oportunidade para aprender e ajustar o plano.
  • Buscar ajuda imediatamente: Entrar em contato com profissionais, grupos de apoio ou a rede de suporte.
  • Revisar o plano: Identificar o que levou à recaída e ajustar estratégias para prevenir novos episódios.

8. Revisão Contínua do Plano

O plano de prevenção à recaída é um processo dinâmico e deve ser ajustado conforme o indivíduo avança em sua recuperação. É importante revisá-lo regularmente com a ajuda de profissionais para garantir que ele continue eficaz e adaptado às novas circunstâncias.

 

Diferença entre Internação Involuntária e Internação Compulsória

Embora a internação involuntária e compulsória sejam formas de tratamento para dependência química realizada sem consentimento do paciente, elas possuem diferenças significativas em sua aplicação. A internação involuntária é solicitada por familiares ou responsáveis ??legais, sendo autorizada por um médico após avaliação da gravidade do caso e da necessidade de intervenção imediata. Já a internação compulsória é determinada exclusivamente por ordem judicial, geralmente em situações em que não há um responsável ou quando o indivíduo representa um risco extremo à sociedade ou a si mesmo. Ambas as modalidades têm como objetivo garantir a segurança e o tratamento do paciente, mas frequentemente nos procedimentos legais e na autoridade que são aprovados, refletindo a gravidade e o contexto de cada caso.

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