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Álcool e Remédios: Uma Mistura Altamente Perigosa!

Álcool e Remédios: Uma Mistura Altamente Perigosa!

Existem muitas divergências de informação na relação entre álcool e remédios. Alguns dizem que não faz mal, outros, que eles são uma mistura que coloca a saúde em risco. Mas afinal, o que está certo? Se você também tem essa dúvida, continue lendo nosso artigo, porque a resposta pode ser diferente do que você acredita como certo.

Será que misturar álcool e remédios não faz mal mesmo?

Muitas pessoas se sentem seguras para ingerir bebidas alcoólicas mesmo fazendo uso de medicamentos, porque um dia ou uma vez já fez isso e nada aconteceu. É nessa falsa sensação de segurança que mora o perigo.

O que você precisa saber, antes de tudo, é que tanto os medicamentos como o álcool podem ter efeitos diferentes no organismo de cada pessoa. Isso vai depender da sensibilidade de cada um, de suas condições clínicas e da forma como seu corpo reage aos químicos.

Assim, o primeiro erro que devemos eliminar é acreditar que se para um amigo, familiar ou conhecido não fez mal, pra gente não fará também, ou vice-versa.

Outro pensamento errado é acreditar que todo medicamento é igual, e se o álcool não fez mal com analgésico, não fará com um antibiótico, porque “é tudo remédio”.

O princípio ativo de cada medicamento, bem como sua atuação no organismo, são muito diferentes. Por isso, a mistura entre álcool e remédios varia segundo o tipo de medicamento e também de acordo com a quantidade de álcool ingerida.

A mistura entre álcool e remédios não será indicada por nenhum profissional, pois ela pode ser neutra para algumas substâncias ou dependendo da quantidade de bebida ingerida. Mas também pode ser um grande risco se considerarmos as condições orgânicas de cada um, sua sensibilidade para a mistura e o tipo de medicamento.

Quais são os efeitos da mistura entre álcool e remédios?

Os efeitos da mistura entre essas duas substâncias pode variar de acordo com o tipo de medicamento ingerido, o teor alcoólico presente no organismo e a sensibilidade de cada indivíduo. Porém, ao misturar álcool e remédio podemos esperar por reações como:

  • Perda do efeito do medicamento
  • Aumento do efeito medicamento
  • Aumento dos efeitos do álcool
  • Dor de cabeça
  • Vômitos
  • Queda da pressão
  • Hemorragia estomacal
  • Sonolência
  • Lapsos ou perda de memória
  • Comprometimento da coordenação motora
  • Parada respiratória
  • Dor de estômago
  • Hepatite medicamentosa
  • Hipoglicemia
  • Úlcera gástrica
  • Coma
  • Intoxicação
  • Arritmia cardíaca
  • Tonturas
  • Desmaios

Como você pode perceber a lista de efeitos colaterais é extensa, mas pode ficar ainda maior. Por isso, misturar álcool e remédios não é uma boa opção.

Quais medicamentos apresentam ricos maiores se misturados ao álcool?

Como dito no começo do artigo, alguns medicamentos podem ser mais perigosos do que outros na mistura com o álcool.

Os antibióticos, antidepressivos, inibidores de apetite, anti-inflamatórios e ansiolíticos (utilizados para tratar ansiedade e insônia) são alguns remédios que podem ter uma combinação agressiva com o álcool.

Mas isso não significa que é mais seguro, ou não oferece riscos, a mistura de bebidas alcoólicas com analgésicos, antitérmicos, antialérgicos, e outras substâncias mais comumente utilizadas no dia a dia. Para cada uma dessas há um efeito colateral danoso.

O único medicamento que não oferece risco real se ingerido com álcool é o anticoncepcional. Assim, as mulheres que fazem uso desse contraceptivo podem ingerir bebidas alcoólicas, mas se observarem efeitos desagradáveis, devem consultar um médico.

A mistura entre álcool e remédios não é segura e pode ser evitada, por isso, prefira não correr risco e opte por uma bebida segura quando estiver em tratamento. Lembre-se que as substâncias medicamentosas têm um tempo de efeito no organismo (meia vida). Durante esse tempo, ingerir o álcool também é perigoso, e não apenas assim que se tomou o remédio.

Se você gostou de saber mais sobre a mistura entre álcool e remédios, então também vai gostar de conhecer os riscos que a maconha pode oferecer.

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