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Quando a internação involuntária para alcoólatras é uma boa opção?

Quando a internação involuntária para alcoólatras é uma boa opção?

álcool, quando consumido em excesso, pode se tornar um grande inimigo à saúde de muitas pessoas. Não é muito difícil encontrar dependentes dessa droga, nas mais variadas regiões do país. Quando os casos chegam a níveis extremos, o mais recomendado é buscar ajuda especializada. No entanto, nem sempre é possível convencer o usuário a buscar um tratamento e, dessa forma, a melhor opção se torna a internação involuntária para alcoólatras.

De fato, esse é um assunto delicado e que precisa ser muito bem debatido antes de se tomar uma decisão. No entanto, muitas vezes, é a solução para salvar a vida daquelas pessoas que mais amamos.

Se você precisa de ajuda e quer saber como funciona todo esse processo, fique aqui com a gente e tome nota das dicas que preparamos no post. Ao final, depois de tudo esclarecido, você verá que a internação involuntária para alcoólatras pode ser a melhor alternativa para o seu caso. Podemos começar?

O que é internação involuntária para alcoólatras?

O termo involuntário pode soar um pouco pesado e parecer ferir o direito de escolha da pessoa. No entanto, esse procedimento é visto de forma legal perante a legislação brasileira e é indicado para casos extremos, quando o dependente, visivelmente, não tem condições para decidir por si só ou não consegue buscar ajuda por conta própria.

Por esse motivo, o debate sobre esse assunto deve ser feito com calma e entre as pessoas próximas ao dependente. Sem dúvidas, há muitos tratamentos contra o alcoolismo que são extremamente eficientes. A internação involuntária para alcoólatras tem que ser a última alternativa, caso já se tenha tentado outras formas, sem sucesso.

Lembre-se que o diálogo é o meio mais inteligente de se chegar a uma solução. Por isso, antes de qualquer tentativa, converse com o usuário, demonstre afeto e carinho e mostre-se disposto a ajuda-lo em todas as situações.

Qual a diferença entre internação involuntária e internação compulsória?

Provavelmente, você já ouviu falar nos dois tipos de internação para dependentes químicos: a involuntária e a compulsória. Teoricamente, em ambos os casos, o procedimento é similar e o usuário é encaminhado a uma clínica de reabilitação por orientação de alguém.

A diferença entre as duas está, basicamente, associada a quem pode — e deve — autorizar o pedido do tratamento. Por exemplo, na necessidade de uma internação involuntária para alcoólatras, algum familiar próximo pode, legalmente, entrar com um pedido para resgatar o dependente.

No caso da internação compulsória, obrigatoriamente, é necessário a intervenção de um juiz. Sendo assim, é mais comum para pessoas que já estão sem o amparo da família, por exemplo.

Nos dois casos, esses procedimentos são indicados quando o consumo de álcool ultrapassa os limites normais, afeta o comportamento e coloca em risco a vida do próprio dependente ou de pessoas próximas.

É sabido que essa droga, apesar de legal, promove mudanças radicais na consciência, percepção e nas atitudes daqueles que a ingerem de forma desregrada. Por isso, a internação involuntária se torna uma questão de segurança e uma tentativa de recuperar aquela vida.

Como a legislação vê a internação involuntária para alcoólatras?

Uma das maiores preocupações das famílias que enfrentam esse problema, geralmente, está associada ao conhecimento da legislação brasileira e como ela enxerga esses casos. Será que é permitido, por lei, solicitar esse tipo de tratamento, mesmo que o ente querido não concorde ou entenda a sua necessidade? A resposta é sim.

A lei que garante esse direito à família do usuário é a 10.216/2002 e foi estabelecida por meio da portaria federal 2391/2002. Ela defende e permite três modelos de internação: voluntaria (quando o próprio dependente manifesta desejo próprio de se tratar), involuntária (quando algum familiar solicita o tratamento) e compulsória (quando um juiz interpreta a necessidade de internação).

A mesma lei ainda determina que a internação involuntária e a compulsória devem ser tidas como as últimas alternativas ao tratamento da dependência química e que outros métodos devem ser tentados junto ao usuário.

No caso de uma internação involuntária para alcoólatras, a clínica de recuperação escolhida pela família tem o dever de informar a ocorrência ao Ministério da Saúde, em até 72 horas, junto com um laudo médico responsável, no momento em que o paciente tiver alta.

A lei cobre casos tanto para tratamentos psiquiátricos como para de dependência química. Em ambos os tipos, os direitos básicos do paciente devem ser respeitados pela clínica. São eles:

  • o paciente deve receber tratamento equivalente às suas necessidades;
  • é obrigação dos profissionais manter o respeito e a dignidade do paciente;
  • as informações do paciente devem ser mantidas em sigilo;
  • o acesso à comunicação externa do paciente deve ser irrestrito;
  • o paciente tem direito à presença de um médico quando necessário, tanto para esclarecimentos como para acompanhamento;
  • os procedimentos terapêuticos devem ser o menos invasivo possível.

Como solicitar uma internação involuntária para alcoólatras?

Sabendo agora que a família está garantida por lei a autorizar uma internação involuntária, o primeiro passo para realizar esse procedimento com segurança e responsabilidade é buscar uma clínica de reabilitação que ofereça condições suficientes para esse tipo de tratamento.

Pesquise pela estrutura do local, pelo corpo de profissionais e entenda como funcionam os métodos de tratamento do alcoolismo nesse local. É imprescindível entender que a dependência química, de qualquer droga, tem toda a possibilidade de recuperar vidas e retomar a rotina normal dos pacientes. Porém, para que isso seja possível, é fundamental que a clínica seja de confiança e que os familiares estejam presentes em todos os processos.

Essas foram nossas dicas sobre a internação involuntária para alcoólatras. Com toda certeza, o alcoolismo é um grave problema e, muitas vezes, o dependente é ignorado ao invés de acolhido pelas pessoas próximas. É essencial entender que se trata de uma doença, que apesar de incurável, tem infinitas formas de tratamentos, quase todos muito eficientes e com capacidade de retomar a normalidade da vida de quem mais amamos.

O projeto Viver Sem Drogas é uma iniciativa que ajuda centenas de pessoas com esse problema e tem o orgulho de contar com instituições renomadas que já salvaram muitas vidas de brasileiros, nos mais variados estágios de dependência.

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais!

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As informações do post foram úteis? Se você tem algum caso de dependência química na família ou desconfia disso, temos uma infinidade de materiais para auxiliá-lo. Para isso, siga nosso FacebookTwitter, e LinkedIn e tenha acesso a outros conteúdos que possam ajudar.

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