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Clínica de reabilitação feminina: entenda como tratar a dependência

Clínica de reabilitação feminina: entenda como tratar a dependência

Uma clínica de recuperação feminina oferece a estrutura necessária para cuidar de características específicas da dependência química em mulheres.

Não é o vício que leva aos problemas, mas os problemas que levam ao vício, primeiramente. E isso, mais tarde, resulta no acúmulo de mais problemas. As razões que levam homens e mulheres a buscarem conforto em substâncias químicas, entretanto, são bastante distintas.

No artigo de hoje, vamos esclarecer quais as especificidades do tratamento de dependência química para mulheres, os principais gatilhos emocionais que podem levá-las ao vício e qual a estrutura necessária para o tratamento. Continue a leitura!

Principais diferenças no tratamento da dependência química para mulheres

O tratamento em clínicas de reabilitação para mulheres segue métodos específicos para esse público. Isso porque, além das diferenças entre o organismo feminino e masculino, existem também as divergências culturais que influenciam muito tanto no tratamento, quanto no quadro de dependência em si.

O vício sempre se origina da necessidade de fugir de uma realidade que, por alguma razão, tornou-se insuportável. Mulheres mostram-se mais sensíveis que os homens, sobretudo em relação ao plano emocional, o que leva à necessidade de intervenções específicas para suas necessidades. Isso exige o acompanhamento de uma equipe de profissionais preparada para lidar com isso.

Dessa forma, melhores resultados são alcançados, uma vez que as formas de tratamento são baseadas em estudos específicos voltados para pacientes do gênero feminino. Isso garante que a paciente receba a atenção adequada de acordo com suas características sociais e psicológicas.

Motivos que levam as mulheres ao vício

Mulheres são criadas para serem mães e esposas exemplares, mesmo aquelas que recebem uma educação menos rígida. Essa cobrança parte não apenas da família, mas da sociedade como um todo.

Além disso, existe, atualmente, a exigência de serem profissionais bem-sucedidas, em boa forma física, perfeitamente maquiadas, cabelos escovados e nenhuma celulite — encaixando-se, assim, nos padrões ditados pela sociedade.

Tamanha pressão tem feito com que a mulher contemporânea recorra cada vez mais ao abuso de substâncias químicas para conseguir suportar o ritmo de vida e cobranças excessivas sobre ela.

Seja a partir do consumo de álcool, calmantes, antidepressivos, cocaína ou qualquer outra droga, o número de mulheres com problemas de adicção é cada vez maior.

Estrutura de uma clínica de reabilitação feminina

Mulheres são mais propensas a desenvolverem certos tipos de doenças emocionais, tais como a depressão e a bipolaridade, por exemplo. Essa característica pode levar mais facilmente ao consumo de drogas e álcool, de modo que a combinação entre os dois fatores torna mais grave o quadro de instabilidade emocional, transformando-se em uma bola de neve.

O tratamento da dependência química em mulheres se difere daquele aplicado aos pacientes masculinos por conta de diversos fatores sociais, fisiológicos, orgânicos e psicológicos.

O tratamento que leva em consideração as peculiaridades femininas, desde que estas estejam livres dos estereótipos criados pelo machismo e comprometidos com a saúde da mulher, obtém resultados muito superiores na vida das pacientes.

Uma clínica de reabilitação feminina precisa dispor de uma equipe especializada no assunto, sobretudo em relação ao impacto que essa propensão maior às doenças emocionais, combinada ao abuso de substâncias, pode trazer para a vida da paciente e qual a melhor forma de tratá-la.

Tipos de internação

As mulheres possuem algumas particularidades de condições e comportamentos com relação aos homens. Por exemplo, elas são mais vulneráveis a se tornarem dependentes químicas. Isso gera uma necessidade de se ter tratamentos diferenciados para elas.

Os tratamentos têm como objetivo primário a reintegração da mulher à sociedade e ao ambiente familiar. Em alguns casos, somente uma internação pode salvar. Veja as opções.

Internação voluntária

Existe um desafio para que a própria mulher reconheça que precisa de ajuda profissional para superar a dependência. No caso de internação voluntária, as clínicas possuem equipes de profissionais que estão aptas para agir nas crises de abstinência das pacientes, evitando que elas desistam do tratamento.

Internação involuntária

As clínicas de recuperação são a salvação para as mulheres que já não possuem mais controle sobre o próprio vício. Quando a mulher necessita de tratamento, mas não está de acordo com a internação, a família pode intervir pelo bem da vítima.

Internação intensiva

A dependência química não deve ser tratada isoladamente, mas em conjunto com os outros problemas que causam ou surgem desse transtorno. Deve-se fazer uma transformação completa do paciente. Se esses outros problemas não receberem atenção, o risco de uma recaída aumenta significativamente.

Serviços gratuitos

Dependendo das necessidades, a internação pode acabar sendo algo caro e não é qualquer família que tem dinheiro suficiente para ela. A saída, nesses casos, são os tratamentos gratuitos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Veja algumas instituições que apoiam gratuitamente as famílias de dependentes químicos.

Centros de Atenção Psicossocial (CAP)

Os CAPs são especializados em dependentes químicos, alcoólatras e pessoas com doenças psiquiátricas. O dependente ou sua família faz uma consulta, em que um psiquiatra determina se uma internação é necessária ou não.

Uma grande desvantagem dos tratamentos gratuitos é o número reduzido de vagas disponíveis. Existem ainda algumas exigências que o paciente deve atender. Por exemplo, ele não pode estar fazendo outro tipo de tratamento, seu tratamento já deve estar em estágio avançado e ele não pode ter acabado de sofrer overdose.

Caso a família não consiga uma internação, ela ainda pode se submeter a uma avaliação de renda. Por meio de processo judicial, a família pode solicitar que o SUS pague pela internação em uma clínica particular.

Casas de Acolhimento Transitório (CAT)

As CATs são abrigos com a estrutura de casas, com quartos, banheiros, refeitórios, espaços de convívio, sala de reuniões e área externa. Elas são destinadas às pessoas que precisam ser enviadas para clínicas de tratamento de desintoxicação. O tempo de permanência nesses abrigos normalmente é limitado por cerca de seis meses.

Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)

Os NASFs são mais focados nas famílias dos dependentes. Periodicamente são feitas reuniões para orientar essas famílias sobre a melhor maneira de participarem do tratamento do dependente químico.

Consultórios de Rua

Esse é o nome dado ao conjunto de assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais que fazem contato direto com os dependentes para encaminhá-los para o tratamento.

Hoje, cerca de 60% das mulheres que procuram tratamento em clínicas de reabilitação femininas são viciadas em crack e cocaína. O restante é formado principalmente por alcoólatras. Não faz muito tempo, a proporção era inversa. O conjunto de mudanças recentes nas relações familiares e profissionais é o que mais contribuiu para que essa diferença em números ocorresse.

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