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Clínica de tratamento do crack: saiba como funciona

Clínica de tratamento do crack: saiba como funciona

Você que está lendo este artigo certamente busca orientações no tratamento do crack — seja para ajudar um conhecido, seja para cuidar do próprio filho. Assim, só quem convive com um dependente químico sabe a dor que é enfrentar o problema do vício, que parece não ter solução. Por isso, uma clínica de tratamento do crack se torna uma alternativa.

Contra o crack, em específico, a batalha é longa e se inicia ainda dentro de casa. Isso porque é importante a família observar possíveis alterações no comportamento do usuário e sintomas físicos causados pelo efeito da droga.

Então, a busca por ajuda profissional vem após o “diagnóstico” familiar. Nos centros de recuperação, há equipes especializadas que sabem conduzir o tratamento para que o dependente químico e sua família voltem a ter uma vida normal. Além disso, conforme o grau de dependência, é possível seguir o tratamento na clínica sem que a pessoa pare as atividades diárias, que pode continuar estudando e trabalhando até a completa reinserção social.

Dessa forma, você, que está preocupado com algum parente, vai encontrar, neste artigo, os indícios de que a pessoa realmente está usando a droga, os efeitos causados no organismo do usuário, além dos principais tratamentos do crack e como você pode ajudar. Portanto, não desanime e boa leitura!

Por que o crack?

clínica de tratamento do crack

Quem desconfia ou tem um filho usuário de crack, que está em busca de informações de clínica do tratamento do crack, em algum momento se perguntou o motivo de ele ter optado por essa droga. Assim, a resposta pode estar na facilidade de encontrá-la e no preço acessível a qual é vendida.

Dessa maneira, pesquisas recentes apontam que 20,7% dos municípios brasileiros tenham sérios problemas com drogas ilícitas. Com isso, o crack está entre as mais consumidas no Brasil e no mundo, justamente por ser uma das mais baratas.

Isso porque ela é resultado de uma mistura de pasta de cocaína, bicarbonato de sódio e água. Então, por conta do bicarbonato, alguns pedaços da cocaína racham - daí a origem do nome “crack”.

O composto, então, é aquecido e o líquido se separa do sólido. Após isso, o líquido vai ser descartado e o sólido vira uma pedra pronta para ser consumida com o auxílio de um cachimbo. Ainda assim, para dar mais consistência, acredite, muitos usuários adicionam à mistura cimento, cal, querosene e acetona.

Quais os efeitos no organismo?

A sensação de bem-estar é imediata no organismo de quem consome crack e dura cerca de dez segundos. Desse modo, como atinge diretamente o sistema nervoso, o usuário logo sente:

  • euforia;
  • excitação;
  • tremores;
  • o batimento cardíaco acelerado;
  • as pupilas dilatadas;
  • falta de sono e de apetite.

Então, em longo prazo, os efeitos noviços à saúde realmente são devastadores. Dessa forma, os neurônios são prejudicados, ocorrem alucinações, delírios, convulsões, problemas respiratórios, como tosse constante e congestão nasal, dores de cabeça, tonturas, desmaios, riscos de infarto e de hemorragia cerebral, entre outros sintomas.

Especialistas em drogas afirmam que o crack causa rápida dependência psicológica. Assim, a abstinência do usuário costuma ser sentida já na quarta vez de uso, o que faz a pessoa querer cada vez mais o entorpecente e tenha dificuldade de parar.

Quais são os indícios de uso?

Mudanças bruscas no comportamento são algumas evidências de quem usa a droga. Com isso, a perda de apetite é uma das mais fáceis de serem notadas, pois a pessoa fica magra com facilidade.

Além disso, outros indícios são a insônia, que causa irritabilidade, e a aparência física dos lábios, língua e rosto. Eles ficam mais escuros ou até queimados devido ao contato direto da chama do fogo ao ascender o cachimbo.

Ah, e os usuários do crack também costumam se isolar. Evitam o convívio com amigos e deixam de frequentar a escola, o trabalho ou reuniões de família.

Como ajudar o viciado?

Por mais que seja difícil para a família, reconhecer o problema é a primeira conduta a ser tomada. Dificilmente o usuário tem plena consciência de que precisa de ajuda, tampouco se considera um viciado. Dificilmente você vai saber quanto tempo a pessoa já usa a droga, a menos que ela fale, o que talvez não seja tão simples.

Nesse momento, o apoio da família (leia-se pai, mãe, irmãos e companheiro) é imprescindível. Tente, por exemplo:

  • observar, com atenção, alterações no comportamento, como agressividade ou isolamento;
  • tentar uma aproximação carinhosa e sem cobranças;
  • estimular um diálogo;
  • buscar ajuda em clinicas de reabilitação e conversar com as equipes.

Como funciona o tratamento do crack?

clínica de tratamento do crack

Vamos ser bem sinceros: costuma ser bastante complexo, tendo em vista que envolve uma equipe de médicos, psicólogos, enfermeiros, terapeutas, entre outras especialidades, a família e, claro, muita força de vontade do usuário. Assim funciona uma clínica de tratamento do crack.

Por isso, nos centros de recuperação, o processo se diferencia pelo grau de dependência, de abstinência e do estado geral de saúde do paciente. Então, antes de tudo, ele passa pela desintoxicação, devendo se manter longe do crack.

Como as crises de abstinência são muito fortes, especialmente no início do tratamento, são usadas medicações que ajudam a reduzir a ânsia pelo consumo da droga e amenizar os efeitos da abstinência, como antipsicóticos e anticonvulsivos.

Com o passar do tempo, o uso de remédios diminui. Dessa maneira, sobra espaço, então, para terapias e o tratamento psicológico, criando condições para que o dependente consiga viver sem a droga.

Quais são os principais tipos de tratamento?

Existem várias formas pelas quais funciona uma clínica de tratamento do crack. Portanto, como demonstrei acima, é algo complexo, que envolve uma série de profissionais. Veja abaixo algumas das principais atuações.

Internação total na clínica de tratamento do crack

Quando a pessoa sai de casa e larga tudo para viver em função da droga é necessário — e urgente — a internação total. Em casos mais agressivos, especialistas concordam que seja feita a internação compulsória.

Apesar de o método gerar controvérsias por ser considerado um tanto agressivo, por meio dele os médicos emitem um laudo sobre a saúde debilitada do paciente e entra-se com pedido na justiça para a internação. Quando realizada, a pessoa recebe cuidados diários durante 24 horas, por, pelo menos, três meses — podendo estender esse período por até um ano.

Internação parcial na clínica de tratamento do crack

Já na internação parcial, o paciente passa parte do dia na clínica. No período em que ele está sob os cuidados dos especialistas, há atividades de reabilitação e participação em grupos de apoio.

Tratamento externo na clínica de tratamento do crack

Apesar de ser o mais livre, o tratamento externo requer atenção redobrada. O método exige do usuário a participação em grupos de apoio, como os narcóticos anônimos, e garante acompanhamento de psicólogos da instituição. É indicado para casos menos graves e para quem já passou por um longo período de internação.

Quanto tempo dura o tratamento?

O usuário de crack precisa de 45 a 90 dias para o processo de desintoxicação e de mais 90 dias para desenvolver mecanismos capazes de evitar o consumo da droga. O tempo de internação numa clínica de tratamento do crack varia conforme as condições do paciente e a evolução no tratamento.

Em casos em que o dependente ficou muito comprometido física e/ou mentalmente, envolveu-se com problemas do tráfico, sofreu de depressões, esquizofrenias ou bipolaridades em fases agudas, talvez seja necessário um maior período de internação.

O que é a Política de Redução de Danos?

Uma estratégia apoiada por mais de 90 países, inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Política de Redução de Danos consiste em manter o uso do crack ou substituí-la por uma droga mais “suave”, sob o acompanhamento de profissionais. Assim, a justificativa é que, o efeito da droga pode ser reduzido, caso o indivíduo perceba que está em lugar seguro.

Quais as chances da reabilitação numa clínica de tratamento do crack?

Em todos os casos, há grandes chances de reabilitação numa clínica de tratamento do crack. Não é tão difícil se deparar com depoimentos de quem já passou pelo problema e hoje leva uma vida normal, trabalhando e com uma família formada. Muitos ex-usuários de drogas, inclusive, se empenham em ajudar companheiros que lutam todos os dias para se livrar do problema.

Como já comentamos, a batalha é árdua e o caminho é longo. Tenha a certeza de que, ao final do tratamento, a pessoa estará preparada para enfrentar as dificuldades existentes no período pós-internação — ainda que a vigília de parentes e amigos contra uma possível recaída seja necessária e funcione quase que como um compromisso eterno.

O tratamento do crack vai ser uma jornada complexa. Não desanime, nem sofra sozinho. A vontade de viver e o amor que você tem pelo seu filho e/ou outra pessoa próxima deverão prevalecer. Procure ajuda, converse com especialistas e peça orientação. Juntos será bem mais tranquilo enfrentar o problema que, a princípio, não havia solução!

Para mais informações sobre clínica de tratamento do crack, e de outras drogas, entre em contato com nossos especialistas. Eles estão prontos para indicar o melhor caminho para sua família.

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais!

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