Internação psiquiátrica causada pelas drogas: saiba como proceder

Você sabe o que é necessário para realizar a internação psiquiátrica causada pelas drogas? Tem noção do quanto esse tipo de tratamento pode melhorar a vida de toda a sua família? Entende como funciona e quais resultados isso tudo pode trazer? Este texto vai mostrar, de forma detalhada, as principais dúvidas de quem tem um ente querido que precisa de uma recuperação imediata para sair dessa triste realidade.
Leia todos os tópicos com atenção. Com certeza, eles vão mostrar informações que tiram as suas dúvidas e a fazem enxergar a importância de convencer o dependente químico a se internar para que possa vencer essa doença por todos os dias da vida dele.
Qual é o momento certo da internação?
Essa é, talvez, a principal dúvida de quem convive com uma pessoa próxima que é dependente. Porém, essa resposta é mais simples do que se imagina. Para que o tratamento gere o efeito ao qual ele se propõe, é preciso que o usuário esteja convencido de que essa é, realmente, a melhor opção.
Por isso, o momento certo é quando a própria pessoa aceita que está doente e busca uma forma de se livrar dessa enfermidade. A luta para viver longe dos narcóticos vai durar a vida inteira, mas, com muita dedicação e apoio especializado, é possível, sim, que ela não os use nunca mais.
A família é muito importante para mostrar ao dependente a necessidade de ele sair daquela vida. Muitas vezes, ele só descobre que precisa de tratamento após as pessoas próximas '‘abrirem os olhos” dele. Não deixe para depois o que é preciso ser feito hoje. Auxilie quem você ama a largar agora as drogas!
Como internar?
Após convencer o seu parente ou amigo a se internar, é preciso saber como funciona a internação psiquiátrica causada pelas drogas. Você vai ter que buscar a clínica que melhor vai atender ao paciente e isso pode ser feito de diversas maneiras:
- procurar em sites especializados;
- ligar para opções em todo o país;
- verificar com o Ministério da Saúde as possibilidades de clínicas públicas.
Após essa pesquisa, você pode visitar algumas delas e perguntar como funciona o tratamento. Cada uma opera de forma específica. Ao observar as características de todas, fica bem mais fácil escolher a ideal para o tratamento do seu ente querido.
Caso a sua escolha seja por uma pública, alguns documentos vão ser solicitados pelos órgãos responsáveis para que você consiga o tratamento. Outra questão é que, por existirem poucas clínicas e a maioria estar lotada, em alguns casos, é possível ter que esperar em uma "fila" para poder internar o paciente.
De qualquer forma, fique bastante atento ao cumprimento da legislação por parte desses centros de tratamento. Existe uma Lei Federal, de 2001, que dispõe sobre as regras que esses estabelecimentos devem obedecer. Só interne em uma casa de saúde que faça parte da lista dos que respeitam a lei.
Os pais têm total direito de internar o seu filho, se observarem que a situação dele está realmente impossível de ser tratada em casa. Esse tipo de tratamento é o chamado involuntário. Não é o ideal, mas é o que é possível ser feito.
O que é o tratamento involuntário?
Como você já viu, neste texto, o ideal é que o próprio dependente escolha fazer o tratamento, mas, caso observe que não tem mais jeito e ele não vai se tratar, pode ser feita a chamada internação involuntária. Ela ocorre quando um parente próximo pede a internação, mesmo sem o consentimento do usuário. Normalmente, esse pedido é feito pelos pais que têm maior direito no cuidado dos filhos.
Um caso recente é o do Casagrande, comentarista e ex-jogador de futebol. Ele foi internado de forma involuntária pelos filhos, após uma crise de overdose causada pelo uso de heroína. Depois de ficar sete meses em tratamento numa clínica, ele assume publicamente a doença, lança um livro e luta diariamente para não consumir nenhum tipo de entorpecente.
Além do tratamento involuntário, existe a internação compulsória. Essa é mais realizada por pessoas consideradas pelo poder público como um “problema social”, pois a Justiça determina que aquele cidadão tem que ser internado. Ela é, inclusive, muito questionada pelos principais órgãos de saúde do mundo, porque a forma como é feita gera incertezas na eficácia do tratamento.
Como ficam as despesas?
São várias as formas de pagar por esse tratamento. A maioria das clínicas é particular, mas vinculada a planos de saúde. Basta saber se o usuário dispõe desse benefício no contrato com a empresa do plano. Caso não tenha, é possível conversar para saber o período de carência ao contratar a internação psiquiátrica causada pelas drogas.
A depender também da contribuição ao INSS, é possível receber o auxílio-doença. Ele é um benefício da Previdência Social para quem está com a saúde incapacitada. No caso do dependente químico, ele precisa ter contribuído nos últimos 12 meses antes da internação para ter direito ao programa.
Quais as chances de a internação psiquiátrica causada pelas drogas curar a dependência?
A dependência química não tem cura, porém ela pode ser controlada por toda a vida do paciente. Existem muitos casos de pessoas que nunca mais voltaram a usar narcóticos, mas sempre com uma vida regrada e vigiada pelos especialistas e familiares.
A internação é comandada por uma série de profissionais capacitados: psicólogos, médicos, enfermeiros, terapeutas, entre outros. Além disso, as atividades dentro da clínica vão fazer com que a pessoa não tenha sequer tempo para pensar em usar as substâncias alucinógenas. Ela vai ver a realidade dos colegas que ali estão e, ao sair, vai estar preparada para enfrentar a sociedade e ficar longe do consumo de entorpecentes.
O mundo das drogas para o dependente é uma forma de viver fora da realidade e ter uma felicidade falsa e rápida. Normalmente, ele só percebe que é um doente quando a situação já está em um nível extremo de dependência. É papel das pessoas mais próximas perceber essas mudanças, conversar com os responsáveis e encontrar uma solução para livrar a pessoa amada dessa doença — e uma possibilidade real de solução é a internação psiquiátrica causada pelas drogas.
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