Parece contraditório associar o uso de substâncias químicas e ilícitas ao esporte, não é mesmo? No entanto, existem muitos casos de atletas que usaram drogas em algum momento da carreira profissional, e por diferentes motivos.
Fique sabendo que o envolvimento com drogas no meio esportivo é mais comum do que se imagina. Existem histórias de superação e de reinserção social que inspiram a retomada de uma vida sem o abuso de cocaína, medicações ou qualquer que seja a substância.
Para você saber um pouco mais sobre isso, acompanhe, neste post, exemplos de atletas que se envolveram com drogas ou com situações de doping, conseguiram superar e dar a volta por cima. Confira!
Casos de superação
Drogas no meio artístico, familiar, entre amigos. Não importa o contexto: o uso de substâncias químicas sempre é perigoso e comprometedor. No esporte, não é diferente.
Os motivos que levam atletas a se envolverem com drogas são muitos. As questões sociais — como status no meio o qual ele vive e pessoas próximas com influências duvidosas — contribuem para que o interesse pela substância apareça.
Ainda, desequilíbrios emocionais, também, abrem brechas para o uso de drogas, como casos de depressão e situações de perda ou de sucesso.
Cada pessoa tem seus gatilhos e encara a situação de diferente forma. Aqueles que escolhem dar a volta por cima têm a chance de recuperar sua carreira profissional, que em casos de abuso de drogas, sofre grande impacto.
Para este post, serão apresentados 3 casos de atletas e pessoas relacionadas com o esporte que caíram nas drogas, superaram e tiveram conquistas.
1. Maurren Maggi
Foi no ano de 2004 que a vida da atleta Mauren Maggi estremeceu. A saltadora e velocista brasileira foi apontada no exame antidoping, realizado em competições esportivas.
Na ocasião, o teste acusou a presença de clostebol no sangue da atleta olímpica. Para argumentar a situação, Mauren alegou que a substância faz parte da composição de um creme cicatrizante aplicado na sua pele após uma sessão de depilação.
Por mais que as explicações fossem feitas, Mauren foi suspensa de competições durante dois anos. Em 2006, ela voltou para o esporte e, como resposta, no ano seguinte, arrematou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.
E os marcos no retorno da atleta não param. Em 2008, Maurren alcançou o primeiro lugar nos Jogos Olímpicos, realizados em Pequim.
2. Giba
O atleta é um dos mais reconhecidos do voleibol brasileiro. As conquistas de Giba no esporte foram muitas, como: medalha de ouro olímpico de 2004, em Atenas; medalha de prata em Pequim 2008 e Londres 2012. Um currículo bastante interessante, certo?
No entanto, não é só de preparação física que se faz um atleta. As condições emocionais, também, são fundamentais. Ao enfrentar o término do seu casamento e um diagnóstico de hipertireoidismo, Giba foi flagrado no teste de doping por uso de maconha.
A situação levou o jogador a ficar suspenso, e parte do seu salário foi destinado para projetos e instituições que auxiliam dependentes químicos.
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Após o doping, Giba se recuperou e emplacou 6 vezes o título de melhor jogador de vôlei do mundo.
3. Dinei
Mais comum do que se pensa, alguns jogadores de futebol usam drogas, independentemente da situação. Nos anos 90, Dinei foi mais um dos atletas que usaram substâncias identificadas no teste antidoping, a cocaína. Após o ocorrido, o ex-atleta afirmou que cocaína não tinha sido sua única experiência com substâncias químicas e já tinha consumido outros tipos de drogas.
Como forma de punição, Dinei foi suspenso por quase um ano do esporte. Mas foi em 1998 que ele virou o jogo: voltou para o esporte e colaborou para que o Corinthians ganhasse o título do Campeonato Brasileiro. Ainda, no ano seguinte, o jogador repetiu a situação, auxiliando o time a levar mais um título brasileiro para casa.
E você, percebeu como existem casos de atletas que usaram drogas e como é possível dar a volta por cima? Independentemente do motivo, as drogas nunca serão o melhor caminho para quem quer ter conquistas no meio esportivo. Assim, procurar por clínicas de tratamento para drogados pode ser uma solução.
Explorando os Benefícios dos Três Tipos de Internação: Voluntária, Involuntária e Compulsória
A internação é uma medida crucial em contextos médicos e de saúde mental, muitas vezes necessária para proporcionar cuidados intensivos a pacientes que enfrentam condições agudas ou graves. Existem três tipos principais de internação: voluntária, involuntária e compulsória. Cada uma dessas formas de internação possui seus próprios benefícios e finalidades específicas, destinadas a garantir o tratamento adequado e o bem-estar dos pacientes.
1- Internação Voluntária:
A internação voluntária ocorre quando um paciente decide buscar tratamento por conta própria e concorda em ser admitido em uma instalação de saúde. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Autonomia e Empoderamento: Os pacientes têm o poder de tomar decisões sobre sua própria saúde e bem-estar, o que pode promover um senso de controle e autonomia durante o processo de tratamento.
- Colaboração no Tratamento: Quando os pacientes optam voluntariamente pela internação, é mais provável que se comprometam ativamente com o plano de tratamento, participando das terapias e seguindo as orientações médicas.
- Redução do Estigma: Ao escolher buscar tratamento por vontade própria, os pacientes podem sentir menos estigma associado à doença mental ou à necessidade de cuidados médicos, o que pode encorajá-los a buscar ajuda mais cedo.
2- Internação Involuntária:
A internação involuntária ocorre quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde sem o seu consentimento, geralmente devido a uma avaliação médica que determina que ele representa um risco significativo para si mesmo ou para os outros. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Proteção e Segurança: Em situações em que um paciente não está em condições de tomar decisões por si mesmo, a internação involuntária pode ser necessária para protegê-lo de danos ou perigos iminentes.
- Acesso a Cuidados Médicos: Para pacientes que se recusam a buscar tratamento, a internação involuntária pode fornecer acesso imediato a cuidados médicos e psiquiátricos essenciais, salvando vidas e ajudando a estabilizar condições de saúde graves.
- Avaliação Adequada: A internação involuntária permite uma avaliação completa da condição do paciente por profissionais de saúde, garantindo que ele receba o tratamento mais apropriado e individualizado.
3- Internação Compulsória:
A internação compulsória é o tipo mais restritivo de internação, ocorrendo quando um paciente é admitido em uma instalação de saúde contra a sua vontade e sem revisão ou autorização prévia. Os benefícios dessa forma de internação incluem:
- Intervenção em Crises Graves: Em situações de emergência ou crises de saúde mental que representam um risco iminente para o paciente ou para os outros, a internação compulsória pode ser necessária para garantir uma intervenção rápida e eficaz.
- Proteção da Comunidade: Em casos em que um paciente representa uma ameaça clara e imediata para a segurança pública, a internação compulsória pode ajudar a proteger a comunidade contra comportamentos perigosos ou violentos.
- Estabilização e Tratamento Intensivo: A internação compulsória permite que os pacientes recebam tratamento intensivo e monitoramento constante, ajudando a estabilizar condições de saúde mental agudas e a prevenir danos a si mesmos ou aos outros.
Em resumo, os diferentes tipos de internação – voluntária, involuntária e compulsória – desempenham papéis importantes na prestação de cuidados médicos e de saúde mental. Embora cada forma de internação tenha seus próprios benefícios e implicações legais, todas as formas de internação sejam realizadas de maneira ética, respeitando os direitos e a dignidade dos indivíduos, e priorizando sempre o bem-estar e a recuperação dos pacientes.
Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:
O auxílio-doença é um benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, destinado a trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados de realizar suas atividades laborais devido a problemas de saúde. Quando se trata de dependência química, o acesso ao auxílio-doença pode oferecer uma série de benefícios e direitos importantes:
- Acesso a Tratamento Médico e Terapêutico: O auxílio-doença proporciona ao dependente químico a oportunidade de se afastar temporariamente do trabalho para buscar tratamento médico e terapêutico adequado para sua condição. Isso pode incluir internação em clínicas de reabilitação, consultas com profissionais de saúde mental, participação em grupos de apoio, entre outros.
- Estabilidade Financeira durante o Tratamento: Ao receber o auxílio-doença, o dependente químico pode contar com uma fonte de renda temporária enquanto se dedica ao seu processo de recuperação. Isso ajuda a reduzir o estresse financeiro e permite que o indivíduo se concentre totalmente em sua saúde e bem-estar, sem se preocupar com questões financeiras imediatas.
- Proteção contra Desemprego e Perda de Renda: Em muitos casos, a dependência química pode afetar negativamente o desempenho no trabalho e até mesmo levar à perda do emprego. O auxílio-doença oferece uma rede de segurança para os trabalhadores, protegendo-os contra a perda de renda enquanto estão temporariamente incapacitados de trabalhar devido à sua condição de saúde.
- Manutenção dos Direitos Previdenciários: Durante o período em que estiver recebendo o auxílio-doença, o dependente químico continua contribuindo para o sistema previdenciário e mantém seus direitos previdenciários intactos. Isso inclui a contagem do tempo de afastamento como período de contribuição para a aposentadoria, além da manutenção de outros direitos, como o acesso a benefícios por incapacidade permanente, quando aplicável.
- Apoio na Reintegração ao Trabalho: Após receber tratamento e se recuperar, o dependente químico pode retornar ao trabalho gradualmente, com o apoio de programas de reabilitação profissional oferecidos pelo INSS. Esses programas ajudam a reintegrar o indivíduo ao mercado de trabalho de forma segura e sustentável, fornecendo orientação e apoio para lidar com desafios relacionados ao emprego.
Em resumo, o auxílio-doença oferece uma série de benefícios e direitos importantes para os dependentes químicos, ajudando a garantir acesso ao tratamento, estabilidade financeira durante o afastamento do trabalho, proteção contra desemprego e perda de renda, manutenção dos direitos previdenciários e apoio na reintegração ao trabalho após a recuperação.
Benefícios da Internação
A internação em uma clínica de reabilitação para dependência química de álcool e drogas pode oferecer uma série de benefícios significativos para os indivíduos que lutam contra esses problemas. Aqui estão alguns dos benefícios mais importantes:
Ambiente Controlado e Seguro:
Clínicas de reabilitação oferecem um ambiente seguro e controlado, afastado de influências externas que possam desencadear o uso de substâncias.
Esse ambiente proporciona uma pausa no ciclo de abuso de substâncias, permitindo que os pacientes se concentrem totalmente em sua recuperação.
Tratamento Multidisciplinar e Personalizado:
As clínicas de reabilitação geralmente contam com equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e conselheiros.
Essas equipes trabalham juntas para criar planos de tratamento personalizados, abordando as necessidades específicas de cada paciente, como desintoxicação, terapia individual e em grupo, educação sobre dependência, entre outros.
Desintoxicação Segura e Supervisionada:
Muitas vezes, a primeira etapa do tratamento para a dependência química é a desintoxicação, na qual o corpo se livra das substâncias tóxicas.
Nas clínicas de recuperação, a desintoxicação é realizada de forma segura e supervisionada por profissionais de saúde, que podem administrar medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas de abstinência e garantir a segurança do paciente.
Aprendizado de Habilidades para a Vida:
– Durante a internação, os pacientes têm a oportunidade de aprender habilidades práticas e estratégias de enfrentamento para lidar com desafios do dia a dia sem recorrer ao uso de substâncias.
– Isso pode incluir habilidades de comunicação, resolução de problemas, gerenciamento de estresse e prevenção de recaídas.
Suporte Emocional e Social:
– A internação em uma clínica de reabilitação oferece um ambiente de apoio onde os pacientes podem se conectar com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
– O suporte emocional e social dos colegas e da equipe de tratamento pode ser incrivelmente reconfortante e motivador durante o processo de recuperação.
Prevenção de Recaídas:
– As clínicas para dependentes químicos fornecem estratégias e ferramentas para ajudar os pacientes a identificarem e evitar gatilhos de recaída.
– Além disso, oferecem apoio contínuo após a alta, incluindo planos de acompanhamento e recursos de suporte para ajudar os pacientes a manterem-se sóbrios e saudáveis após deixarem a clínica.
Em resumo, a internação em uma clínica de reabilitação para dependência química oferece um ambiente seguro e estruturado, com métodos de tratamento personalizado, suporte emocional e social, e ferramentas para ajudar os pacientes a alcançarem e manterem a sobriedade a longo prazo. Esses benefícios são fundamentais para promover uma recuperação bem-sucedida e uma vida saudável e feliz sem o uso de substâncias.
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