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Internação em clínica de recuperação ou grupos de apoio? Saiba as diferenças!

Internação em clínica de recuperação ou grupos de apoio? Saiba as diferenças!

Embora a dependência química seja uma doença sem cura, a reabilitação é totalmente possível através de tratamentos específicos. Dessa forma, existem opções, como a Internação em clínica de recuperação ou grupos de apoio.

No entanto, para conseguir salvar uma vida desse problema tão delicado, é imprescindível entender bem o quadro do paciente. Então, jamais devemos desistir ou usar de força física e, principalmente, buscar uma internação em clínica de recuperação ou grupos de apoio.

Por isso, o maior desafio é que nem toda família tem a conscientização disso e, muitas vezes, se vê perdida ou, até mesmo, contribuindo para a piora da situação. Portanto, se você enfrenta esse problema com um ente querido e quer saber como agir nessas horas, não deixe de ler atentamente esse post e tomar nota dos conselhos que trouxemos. Vamos lá?

Internação em clínicas de recuperação ou grupo de apoio: qual o melhor método para um dependente?

Não importa o tipo de vício ou o tempo de consumo da droga para concluir que a pessoa se tornou um dependente. Na verdade, a partir do primeiro contato com o álcool ou com qualquer outro tipo de droga, já é possível desenvolver a doença e, quanto antes buscar um tratamento, mais efetivos serão os resultados.

No entanto, o que vai definir qual o tratamento mais indicado para cada caso é o nível de dependência e o quadro em que o paciente se encontra. Por isso, é importante conhecer bem a situação e saber se é melhor uma internação em clínica de apoio ou grupos de apoio. Internação em clínica de recuperação ou grupos de apoio? Vamos entender melhor abaixo?

Quando é melhor buscar uma internação em clínica de recuperação?

Quadros de depressão grave

Uma das consequências do uso abusivo de drogas é a possibilidade de desenvolver um quadro depressivo no paciente. Não que isso seja uma regra geral, mas é muito comum entre os principais casos. Assim, isso se explica por diversos fatos, a começar pelo próprio efeito de alguns entorpecentes que causam angústia, medo, paranoias etc. Depois, há um outro fator externo que contribui muito para a depressão: o preconceito das pessoas.

Esses casos costumam ser muito críticos e, inclusive, pode levar a pessoa a cometer atos impensados, como o suicídio. Dificilmente um dependente em um quadro desse consegue se livrar sozinho do problema, e, mesmo com o apoio de familiares, é necessário e urgente a busca por ajuda profissional.

Surtos de psicoses

Outra consequência triste que muitas drogas proporcionam ao organismo é o "desligamento da realidade". Entorpecentes como a cocaína, o LSD, o Ecstasy e outros sintéticos costumam ser os principais causadores de surtos e paranoias. Contudo, eles podem colocar em risco tanto a vida do paciente como a de seus próximos.

Quando isso ocorre, sem dúvidas, a internação em clínica de recuperação é a mais indicada para o tratamento e ela pode ser solicitada pela própria família.

Distúrbios mentais

Quando o dependente químico já tem algum histórico de problema mental ou o tenha desenvolvido durante o consumo abusivo de drogas, a internação psiquiátrica também se torna uma opção viável e eficiente. Afinal, mesmo que o paciente tenha todo o apoio familiar, inclusive em famílias de boas condições financeiras, esses distúrbios são imprevisíveis e podem gerar consequências perigosas dentro de uma casa.

Em uma clínica de reabilitação, a família tem a garantia de contar com uma estrutura adaptada e uma equipe de profissionais experientes para lidar com esse tipo de quadro. Dessa forma, sempre prezando pela integridade e respeito ao paciente.

Ações violentas

As drogas são capazes de mudar o comportamento até mesmo nas pessoas mais calmas. O mais importante é entender que, caso você tenha que lidar com um dependente com atitudes violentas e agressivas dentro de casa, nunca use da mesma moeda para retê-lo.

Use sempre o diálogo como caminho correto e evite a força física. Controle o tom, não faça movimentos que assustem ou que causem medo. Enfim, se a situação for constante e apresentar riscos, providencie a internação em uma clínica especializada o mais rápido possível.

E quando os grupos de apoio são mais indicados?

Crises de abstinência

As crises de abstinências são muito comuns nos dependentes químicos, especialmente nos primeiros momentos sem a droga. Esse período é de suma importância, pois é a hora em que o organismo sente falta da substância e, naturalmente, o usuário vai querer fazer uso dela.

Apesar disso, em geral, as crises de abstinência são controláveis e podem ser controladas mais facilmente quando o paciente está conscientizado de que precisa largar as drogas. Nesses casos, os grupos de apoio são uma alternativa muito indicada.  Neste caso, os tratamentos envolvem apenas conversas, exemplos e terapias mais leves, podendo gerar resultados mais rápidos do que se imagina.

Mudança de comportamento

As mudanças de comportamentos costumam ocorrer em todos os estágios da dependência química. Porém, no início, é comum que a pessoa busque se isolar, não praticar mais as atividades, deixar de estudar, apresentar baixo desempenho no trabalho, entre outros.

Antes que isso se torne grave e passe a ser considerado um quadro mais crítico, é importante buscar a origem do problema, conversar com o dependente e explicar a importância de um tratamento leve e terapêutico.

Pós-internação psiquiátrica

Os grupos de apoios são indicados como terapias complementares para uma internação. Durante ou depois dos processos, essas reuniões são fundamentais para desenvolver uma conscientização no dependente e permitir que ele tenha acesso a pessoas com o mesmo problema e, por isso, buscam a mesma salvação.

Normalmente, as clínicas de reabilitação oferecem esse suporte, inclusive com a participação dos familiares, já que não é somente o paciente quem sofre com as consequências das drogas.

Quando buscar um tratamento para dependência química?

Não espere a doença tomar conta da vida de quem você ama! Não há meios seguros para consumir qualquer tipo de droga e, a partir do primeiro contato, já possível desenvolver a dependência. Com os conselhos acima, já é possível ter uma base para saber qual a melhor forma de tratamento para cada caso. No entanto, é fundamental que a família esteja sempre presente, pois é o maior porto seguro que um paciente pode ter nesse momento.

Em resumo, independentemente se o caso é para uma internação em clínica de recuperação ou grupos de apoio, não espere que a droga domine sua casa e destrua a sua família. Busque o diálogo, espante o preconceito e se informe ao máximo sobre o assunto. Por fim, não tenha medo ou vergonha de procurar ajuda profissional, pois os tratamentos são eficazes e podem salvar vidas!

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais!

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