Qual o limite entre a diversão e o vício em jogos de azar?

O vício em jogos de azar é uma doença pouco difundida no Brasil. Em geral, os dependentes não associam seu comportamento a uma situação compulsiva e tanto ele quanto a família não procuram ajuda.
Para entender essa doença é importante conhecer os sintomas clínicos e oferecer o suporte terapêutico mais indicado. Além disso, é fundamental distinguir os jogadores compulsivos das pessoas que fazem um joguinho apenas para diversão.
Acompanhe nosso post de hoje e descubra como diferenciar essa situação entre a diversão e o vício em jogos de azar.
O que são jogos de azar?
Jogos de azar são práticas legais e ilegais em que os ganhos ou perdas se relacionam a sorte. Ou seja, depender da sorte para ganhar um jogo é algo aleatório e não pode ser controlado por ninguém, mas os jogadores compulsivos não têm ideia disso.
Nesse contexto, estão englobados como jogos de azar: jogos eletrônicos, máquinas caça-níqueis, baralho de cartas, apostas em corridas de cavalos, etc. Nota-se que são os jogos permitidos por lei, mas existem as casas clandestinas em que se fazem bingos, jogos de cartas e apostas de forma ilegal.
Quais são os principais sintomas?
O jogador compulsivo tende a falsa noção de ser sortudo. Acredita em dias bons e dias ruins. Nesses primeiros, consegue ganhar muito dinheiro através dos jogos, porém nos dias ruins pode perder o que ganhou ou mais além.
É nesse momento que o vício começa. Tem a ilusão de que pode recuperar o que perdeu e tem como propósito fazer isso continuamente. Nessa situação, já está muito ansioso, irritado e não entende a preocupação das pessoas, pois se ilude pensando que quando recuperar o prejuízo à situação voltará ao controle.
A pessoa que joga por diversão não sente remorso ou fica programando constantemente seu retorno. Não fica preocupada com o que perdeu, mantém seus compromissos profissionais e pessoais normalmente, e costuma fazer apostas de forma esporádica.
Como tratar o vício em jogos de azar?
Após uma longa observação da família e amigos, e a percepção do jogador compulsivo quanto a sua doença é importante procurar um tratamento clínico adequado.
A psicoterapia é a intervenção mais indicada no primeiro momento. Trata-se de um acompanhamento através de sessões de conversas individuais onde o paciente apresentará suas angústias, frustrações e outros comportamentos negativos em relação aos jogos de azar.
O psicoterapeuta avaliará as questões internas do indivíduo que o levou ao vício e proporá estratégias para controlar essa situação. Lembrando que todo vício é uma doença crônica e o acompanhamento clínico é importante para controlar e monitorar a compulsão e manter o paciente longe do problema.
Há quem goste de gravar vídeos para o YouTube e ajudar pessoas à distância. Mas o ideal é que você procure por um especialista.
O vício em jogos de azar é uma doença em que o indivíduo perde a capacidade de discernir a diversão e passa a depender constantemente da sorte.
Por isso, é importante saber identificar os sintomas dos jogadores compulsivos, acolhê-los em seus problemas e propor a psicoterapia, vista como a primeira linha de tratamento. Em nossas Clínicas também tratamos esse vicíos com nossos terapeutas e psicólogos!
Se você está vivendo essa situação na família ou na roda de amigos, procure ajuda o quanto antes para evitar problemas maiores. Aproveite e leia também nosso artigo Pessoas manipuladoras: como saber que você está lidando com uma?.
Para pessoas viciadas em jogos de azar existe o: J.A. (Jogadores Anônimos).
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